No trimestre do ano em que o Ceará registra ventos mais fortes, entre agosto e outubro, os casos de alergias respiratórias tendem a aumentar. Pólen, poeira e ácaros levados pelo vento podem gerar crises alérgicas em quem já tem sensibilidade.

Os sintomas mais comuns são congestão nasal, espirros, tosse e coceira nos olhos. Em crianças, quando os sintomas não são controlados, isso pode prejudicar o sono e causar dificuldades de concentração durante o dia, nas salas de aula.

A médica do Hospital Infantil Albert Sabin, Kaila Medeiros, explica que os cuidados para diminuir a frequência de crises alérgicas devem ser reforçados nesta época, principalmente no quesito higiene domiciliar. Uma dica é evitar o uso de vassoura para não levantar a poeira no ar.

“A gente pede pra passar pano úmido e aspirador de pó, fechar mais as janelas e portas pra que não fique entrando muita poeira em casa”, orienta.

Outra recomendação é a limpeza nasal com soro fisiológico diariamente. Além disso, o acompanhamento médico é fundamental para a prescrição correta de medicações para alívio de sintomas.