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Polícia Federal prende ex-diretor da PRF por interferência nas Meleições de 2022

por Vitória Barbosa - 09/08/2023 às 12:07

O mandado de prisão foi expedido pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

O ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, foi preso pela Polícia Federal (PF) na manhã desta quarta-feira (9), em Florianópolis (SC). Ele é investigado por interferência no Segundo Turno das Eleições de 2022.

A prisão do ex-diretor-geral faz parte da Operação Constituição Cidadã, que ainda cumpre dez mandados de busca e apreensão em Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Distrito Federal e Rio Grande do Norte. A operação também vai ouvir 47 policiais rodoviários federais.

Os mandados foram expedidos pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

De acordo com as investigações, integrantes da PRF teriam direcionado recursos humanos e materiais com o intuito de dificultar o trânsito de eleitores.

“Os crimes apurados teriam sido planejados desde o início de outubro daquele ano, sendo que, no dia do segundo turno, foi realizado patrulhamento ostensivo e direcionado à região Nordeste do país”, diz a PF.

No dia 30 de outubro, data do Segundo Turno, a PRF realizou blitze em estados do Nordeste, onde o presidente Lula (PT) apresentava vantagem sobre o então candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), nas pesquisas de intenção de voto. Eleitores reclamaram na demora de deslocamento para locais de votação devido às ações.

Em nota, a PRF informou que colabora com as autoridades que investigam as denúncias com o fornecimento de dados referentes ao trabalho da instituição, como o número de veículos fiscalizados e multas aplicadas nas rodovias federais. O corregedor-geral, Vinícius Behrmann, acompanha a operação na Sede da Polícia Federal, em Brasília.

“Paralelamente às investigações no STF, foram abertos três processos administrativos disciplinares, no âmbito da PRF, para apurar a conduta do ex-diretor-geral. Os procedimentos foram encaminhados à Controladoria-Geral da União (CGU), órgão com competência para apurar a conduta do ex-diretor-geral da PRF”, esclareceu.

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