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“Perseguição sem fim”, diz Bolsonaro sobre decisão de Moraes que mantêm a inelegibilidade

por Giovanni Scomparin - 27/05/2024 às 12:02

Bolsonaro só poderá concorrer as eleições em 2030 (Foto:Antônio Augusto/TSE)

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) se pronunciou nas redes sociais sobre a decisão de Alexandre de Moraes, presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), de rejeitar o recurso que pedia uma reavaliação pelo STF sobre a sua inelegibilidade. Bolsonaro, até então, só poderá concorrer às eleições em 2030.

Em publicação no domingo (26), Bolsonaro classificou a decisão como uma “perseguição sem fim” e relembrou a multa de R$ 425 mil, definida em outubro de 2023.

A defesa de Bolsonaro ainda pode recorrer ao próprio STF para tentar prosseguir com o caso.

Nos comentários do post, o vereador Carlos Bolsonaro (PL) criticou a isenção dos políticos de direita com a ação de Moraes. “Veremos o que dirá a ‘direita sensata’”, disse o filho de Bolsonaro. Anteriormente, Carlos reclamou sobre a falta de unidade entre os políticos conservadores, afirmando que Bolsonaro só pode contar com os filhos.

“Afirmo que estes tipos são mais sujos que seus amigos da esquerda, pois estes ao menos têm cara, e a ‘isentosfera’ se mascara de algo que não é verdadeiro para tentar mais uma vez enganar o povo”, concluiu Carlos.

CONTEXTO

Bolsonaro e seu vice na chapa de 2022, Walter Braga Netto (PL), foram condenados por abuso de poder político e econômico durante as comemorações do Sete de Setembro na Esplanada dos Ministérios, em 2022.

O TSE declarou a inelegibilidade e aplicou multas de R$ 425.640 para Jair e de R$ 212.820 para Braga, após considerar que cometeram condutas vedadas pela legislação eleitoral. A decisão ocorreu devido ao uso de bens públicos durante a campanha eleitoral, mesclando um evento oficial com manifestações de cunho eleitoral.

Moraes negou o recurso por questões processuais, afirmando que não atende aos requisitos previstos em lei. Ele destacou que não houve cerceamento do direito de defesa dos dois integrantes da chapa e considerou que a decisão da Corte Eleitoral não violou a Constituição.

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