Jangadeiro FM
BandNews FM
por Aline Neri - 11/04/2025 às 13:08
Em Fortaleza, caso não houvesse nenhum tipo de subsídio para as empresas de ônibus, a tarifa da passagem poderia custar quase R$ 7,30. A informação é do presidente do Sindiônibus, Dimas Barreira, ao declarar que o atual subsídio mensal de R$ 12 milhões não é suficiente para manter o valor atual.
💬 “O que estamos pleiteando é uma adequação. De acordo com a conta feita pelo próprio Município, seguindo a própria lei que foi passada na Câmara no ano passado, a tarifa técnica hoje, que seria aquela tarifa tradicional dos tempos que não havia nenhum subsídio, que era o custo do transporte dividido por quem paga, seria R$7,27. Com o preço de hoje (R$ 4,50), a gente precisaria receber esse subsídio na ordem de R$ 22 milhões mensais. O subsídio é o que viabiliza que tarifa que seria R$ 7,30 ser hoje R$ 4,50, R$ 1,50 para estudante e gratuito para N classes. O subsídio é justamente para conter a tarifa, ele é para o passageiro”, afirmou em entrevista à rádio Jangadeiro BandNews FM 101.7 nesta quinta-feira (10).
Dimas explicou que, em acordo com a nova gestão, aceitou ficar recebendo o subsídio estabelecido com a gestão do ex-prefeito José Sarto (PDT) até que tudo fosse organizado. “Como a Prefeitura chegou e estava revisando seu orçamento e etc, para que a gente conseguisse manter tudo funcionando, tratamos para que mantivesse o mesmo subsídio que já vinha sendo pago”.
Ainda Segundo Dimas, o Sindiônibus tem conhecimento das demandas da população por melhorias do transporte coletivo, mas sem a entrada de investimentos, não há possibilidade. “Se não há capacidade de investimento, você não tem renovação de frota. Precisamos melhorar o serviço em várias linhas e a incapacidade. Financeiramente, está sendo um gargalo”, justifica.
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