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por Alessandro Fernandes - 20/08/2024 às 21:13
O diretor europeu da Organização Mundial da Saúde (OMS), Hans Kluge, afirmou nesta terça-feira (20), que a Mpox, recentemente declarada emergência internacional pela OMS, não é comparável à crise da Covid-19. Ele garantiu que, apesar do nível de alerta máximo concedido à Mpox, a doença não representa uma ameaça semelhante à pandemia de Covid-19, entre 2020 e 2023.
“A Mpox não é a nova Covid-19. Seja o clado (variante) 1 da Mpox, que originou a epidemia atual na África Central e Oriental, ou o clado (variante) 2, que originou a epidemia de 2022 no mundo. Sabemos muito sobre a variante 2. Ainda precisamos aprender mais sobre a variante 1. Com base no que sabemos, a Mpox é transmitida sobretudo através do contato da pele com as lesões, inclusive durante o sexo”, explicou Kluge durante evento em Genebra, na Suíça.
Na semana passada, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, declarou novamente a mpox como uma emergência de saúde pública de importância internacional, seguindo a recomendação do Comitê de Emergência da organização.
A mpox, uma infecção viral endêmica em partes da África Central e Ocidental, ganhou destaque global em 2022, quando o vírus, especialmente a variante 2, começou a se espalhar pelo mundo. Esta linhagem do vírus, que se dissemina principalmente por contato sexual, tem uma taxa de letalidade de aproximadamente 1%. Embora os casos tenham diminuído globalmente desde então, ainda há registros contínuos, incluindo 709 casos no Brasil em 2024, dos quais 13 foram no Ceará, segundo o Ministério da Saúde.
A nova emergência decretada pela OMS foi motivada por um aumento de casos na África, particularmente na República Democrática do Congo (RDC), onde mais de 500 pessoas morreram em 2024 devido à variante 1 do vírus, que tem uma taxa de mortalidade de até 10%.
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