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por Mayra Magalhães - 14/11/2024 às 18:16
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, defendeu que não deve haver anistia para os envolvidos em atos antidemocráticos. A declaração foi feita nesta quinta-feira (14), um dia após o atentado a bomba nas proximidades da sede do tribunal em Brasília.
“Ontem é uma demonstração de que só é possível essa necessária pacificação do país com a responsabilização de todos os criminosos. Não existe a possibilidade de pacificação com anistia a criminosos”, afirmou. Segundo ele, a Polícia Federal já está próxima de concluir os inquéritos ligados aos atos de 8 de janeiro.
Para Moraes, o atentado que ocorreu na noite desta quarta-feira (13) na Praça dos Três Poderes “não é um fato isolado” e que está inserido em um contexto que utiliza o argumento da liberdade de expressão.
“O que ocorreu ontem não é um fato isolado do contexto. Um contexto que se iniciou lá atrás, quando o famoso gabinete do ódio começou a destilar discurso de ódio contra as instituições, contra o Supremo Tribunal Federal, principalmente”. Ele ressaltou ainda que “ofender, ameaçar, coagir” não é liberdade de expressão, mas sim crime.
ATENTADO A BOMBA
Pelo menos duas explosões foram ouvidas na noite desta quarta-feira (13) na Praça dos Três Poderes, em Brasília. Por volta das 19h30, houve uma primeira explosão em um carro que estava num estacionamento do Anexo IV da Câmara dos Deputados. Pouco tempo depois, outra explosão ocorreu na Praça dos Três Poderes, próxima ao Supremo Tribunal Federal (STF).
O homem que seria o autor do atentado morreu na detonação da segunda bomba. Ele foi identificado como Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos. Ele era de Santa Catarina e candidatou-se a vereador pelo PL em Rio do Sul (SC) em 2020, mas não foi eleito.
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