A Justiça suspendeu os efeitos da reunião extraordinária que elegeu o senador Cid Gomes como presidente Estadual do Partido Democrático Trabalhista (PDT) nesta segunda-feira (16). Com a anulação, o Deputado Federal André Figueiredo permanece no cargo.

De acordo com a liminar concedida pela juíza Maria de Fatima Bezerra Facundo, da 28° Vara Cível de Fortaleza, o edital de convocação “não respeitou os trâmites mínimos necessários para sua realização”.

Conforme o texto, a reunião deveria ter considerado o prazo previsto de 20 dias e ter aceitado inscrições para registro de chapa até o 5º dia anterior à realização da mesma.

O parlamentar, que foi eleito com 48 votos favoráveis e uma abstenção, afirma ter cumprido os requisitos.

“A reunião do Diretório atendeu todos os dispositivos estatutários. A decisão da juíza foi tomada de boa fé, induziram-a ao errado, citaram artigos da convenção, isso não é convenção”, avaliou.

Cid Gomes vai apresentar defesa dentro do prazo estabelecido.

Ao todo, 49 membros do Diretório Estadual do PDT, entre titulares e suplentes, estiveram presentes no momento da votação. “Houve a chamada de todos os titulares, e na medida que o titular não estava presente, chamamos os suplentes”, comenta.

O Diretório Estadual é composto por 84 membros titulares e 33 suplentes. Conforme o senador, mesmo com a ausência de membros, a quantidade de votos recebidos é suficiente para que ele seja eleito.