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Homem que apalpou nutricionista teria importunado duas mulheres há dois anos em elevador

por Alessandro Fernandes - 21/03/2024 às 22:04

Foto: Reprodução

Outras duas mulheres denunciam ter sido importunadas sexualmente pelo empresário Israel Bandeira Leal Neto, que assediou a nutricionista Larissa Duarte, de 25 anos, no elevador de um prédio comercial em Fortaleza. As vítimas reconheceram o suspeito após o crime repercutir nacionalmente.

A estudante de Psicologia Adah Ivna Rodrigues Fernandes tinha 22 anos quando foi apalpada nas partes íntimas pelo empresário. O caso aconteceu em 2022, dentro de um elevador na Praia de Iracema.

Ela e a mãe estavam no aniversário de uma amiga, que também tinha convidado o suspeito e a esposa dele.

“A gente foi pegar o elevador para ir embora. Ele e a esposa também entraram juntos. Eu me assustei e fiquei paralisada quando senti ele passando a mão dentro da minha saia. Ele tentou me apalpar de novo, mas eu virei e ele agiu como se não tivesse feito nada”, relata em entrevista ao Jornal Jangadeiro.

De acordo com a vítima, a esposa do empresário estava no celular e não percebeu a movimentação. “Eu não conhecia eles, não tinha nenhum tipo de relação”, comenta.

“Eu virei um pouco, olhei para a minha mãe, querendo que o elevador abrisse logo pra gente descer. Aí ele tentou a mesma coisa com a minha mãe, ele pegou na bunda dela”, descreve.

As duas saíram apressadas do elevador, mas denunciam ter sido seguidas pelo homem. “Ele veio pra cima da gente, mais perto, andava colado. Entramos no carro, e a minha mãe gritou chamando ele de louco. A esposa não entendeu o que aconteceu”, diz.

Na época, elas não denunciaram o suspeito por medo. Após dois anos, mãe e filha viram o rosto do empresário estampado nos jornais e redes sociais por cometer o mesmo crime. “Eu fiquei em choque, revoltada de ser o mesmo cara e continuar fazendo a mesma coisa”.

Nesta sexta-feira (22), as vítimas vão registrar Boletim de Ocorrência. A universitária encoraja outras vítimas a denunciarem os agressores. “A culpa não é nossa, a gente não pode achar que a culpa é nossa, seja por conta de uma roupa ou porque está mais arrumada ou maquiada. Não tenha medo e tente pedir ajuda”.

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