A tributação de bilionários foi tema de debate na Trilha de Finanças, umas das reuniões do G20, grupo que reúne os países mais ricos do continente, para abordar questões econômicas, sociais e políticas. A proposta, apresentada pelo Brasil, buscar utilizar o sistema tributário para financiar as agendas dos direitos humanos e da transição energética.

Segundo o economista Ricardo Coimbra, a perspectiva é criar um mecanismo de redistribuição de renda com um tributo global.

💬 “Com tributação de algo em torno de 2% sobre o patrimônio dos super-ricos, essa seria uma das iniciativas para criar programas vinculados à melhoria na qualidade de vida do mundo e financiar agendas de direitos humanos”, explicou em entrevista à rádio Jangadeiro BandNews FM 101.7.

O documento elaborado por cerca de 40 entidades da sociedade civil quer tirar esse debate da esfera da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e trazê-lo para um órgão das Nações Unidas.

Enquanto alguns defendem uma tributação mais alta sobre o patrimônio de super-ricos como um meio de financiar programas sociais, outros expressam preocupações sobre os possíveis efeitos negativos no crescimento econômico e na criação de riqueza.