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Fibrose cística: o que é, sintomas, diagnóstico e tratamento

por Vitória Barbosa - 08/09/2023 às 09:22

Celebra-se o Dia Mundial da Fibrose Cística em 8 de setembro (Foto: Reprodução)

A fibrose cística (FC) é uma doença genética, que aparece no período da infância. Ela é caracterizada pelo acúmulo de secreção, de forma excessiva e espessa, nos pulmões, pâncreas e sistema digestivo. Embora a doença não tenha cura, existe tratamento.

Sintomas

Dentre os principais sintomas da patologia, estão: tosse crônica com secreção, dificuldade para ganhar peso, diarreia, sinusite, desidratação sem motivo aparente, infertilidade, diabetes, desnutrição e infecções pulmonares de repetição

“Logo no início da vida, as crianças já podem apresentar dificuldade em ganhar peso, diarreia e fezes gordurosas e mal formadas, além de dificuldade para absorver proteínas. Mais tarde, caso ainda não estejam fazendo o acompanhamento adequado, desenvolvem infecções pulmonares de repetição. É essencial que os pais estejam atentos a esses sinais”, explica a pneumologista Cláudia Castro.

Diagnóstico

A doença pode ser diagnosticada logo após o nascimento, com o teste do pezinho, que é o primeiro indicativo para doenças genéticas ou avaliações clínicas.

Já com o teste do suor, exame realizado por meio de um condutor que estimula a sudorese, é confirmado o diagnóstico.

Tratamento

A terapia medicamentosa consiste no tratamento dos problemas digestivos, fisioterapia respiratória, uso de anti-inflamatórios e limpeza dos pulmões.

Embora cada caso seja único, a maioria dos pacientes fazem reposição/ingestão de enzimas digestivas para melhorar a alimentação, já que a doença impede que essas substâncias cheguem até o intestino.

“Cada paciente deve ser examinado individualmente e tratado conforme a gravidade. Na maioria das ocorrências, fazem parte do tratamento a ingestão de enzimas digestivas para as alimentações, o consumo de medicamentos (antibióticos, broncodilatadores, anti-inflamatórios), além do suporte nutricional, de fisioterapia respiratória, de atividade física e de acompanhamento médico frequente”, reforça a pneumologista Mara Figueiredo.

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