Provavelmente, você já teve que comprar uma caixa de comprimido com uma quantidade maior do que a recomendada pelo médico. Essas situações, que são comuns na indústria farmacêutica, podem estar com os “dias contados”. Isso porque as farmácias podem ser obrigadas a vender remédios fracionados, segundo projeto de lei apresentado pelo senador Carlos Viana (Podemos-MG).

De acordo com a iniciativa, que busca evitar o desperdício e gasto extra, as drogarias deverão desenvolver embalagens específicas e individualizadas para cada fármaco. Dessa forma, apenas o que constar na prescrição médica poderá ser vendido.

Caso a lei seja sancionada, fabricantes e importadores da indústria terão o prazo de um ano para apresentar os medicamentos de forma fracionada. Sendo assim, é de responsabilidade do produtor assegurar as características e qualidades do produto registrado.

Segundo o senador, a medida traz benefícios ao consumidor e evita prejuízos à saúde.

“Os benefícios na compra de medicamentos fracionados evita o desperdício, traz economia e garante o tratamento completo no tempo e quantidade recomendados pelo médico. Além de que evita os riscos de intoxicação pelo consumo das sobras de medicamentos estocados em casa”, afirma Carlos.