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Direita se divide em chapas puras, e esquerda reúne apoios; cientista analisa disputa em Fortaleza

por Mayra Magalhães - 01/08/2024 às 16:51

Os partidos têm até o dia 15 de agosto para apresentar à Justiça Eleitoral o requerimento das candidaturas. Porém, antes mesmo de iniciar a campanha, os partidos já se mobilizam para montar estratégias e construir alianças. Em Fortaleza, Evandro Leitão (PT) já conta com o apoio de 11 partidos, e o prefeito José Sarto (PDT), que disputa reeleição, com nove siglas.

Em entrevista à rádio Jangadeiro BandNews 101,7, o cientista político e pesquisador, Cleyton Monte, analisou as alianças dos principais pré-candidatos ao Paço Municipal. Segundo Cleyton, caso Sarto vença, não se esperam grandes mudanças no atual modelo de gestão.

“Esses partidos [Agir, Avante, Cidadania, DC, Mobiliza, PSDB, PRTB, PMB e PRD] já têm uma proximidade com a máquina. Então, não vejo muita mudança em termos de gestão caso o prefeito seja reeleito. Apesar de serem nacionalmente pequenos, são partidos com representação na Câmara, que oferecem sustentabilidade à gestão e ocupam pastas importantes,” afirma.

O especialista destacou que, embora o número de aliados da candidatura do PT seja semelhante ao de Sarto, a chapa de Leitão conta com forças de maior peso, como MDB, Republicanos e os egressos da base de Sarto: PSD, PSB e Progressistas. Isso pode garantir mais tempo de TV, rádio e recursos para a campanha. No entanto, se vencer, terá o um grande desafio para atender aos interesses de todas as siglas aliadas.

Por outro lado, com a divisão da direita, nota-se a presença de “chapas puras” no Novo, PL e União Brasil. Capitão Wagner, reconhece que as alianças talvez só se concretizem no segundo turno, mas afirmou que o UB está “pronto” para qualquer cenário. Já o PL, que anteriormente coligou-se com o UB, seguirá com chapa pura.

“Não existe posição neutra na política, e o fato de partidos como PL e União Brasil não terem alianças é uma estratégia que pode evidenciar uma conjuntura nacional. Isso também pode indicar uma dificuldade de formar alianças, já que dificilmente um partido ou candidato rejeita aliado”, considera o especialista.

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