Com os piores indicadores de qualidade e satisfação do país, a Enel Ceará está sendo processada por 8,4 mil trabalhadores por descumprimento de normas trabalhistas de empresas terceirizadas.

Pelo menos 17 terceirizadas da Enel estão sendo processadas pelo Sindicato dos Eletricitários do Ceará (SINDELETRO).

Entre as irregularidades denunciadas estão a falta de pagamento de hora extras, adicional de periculosidade e vale-alimentação, além de jornadas de trabalho excessivas e descumprimento de normas da convenção coletiva.

Uma das empresas assumiu judicialmente uma dívida trabalhista que gira em torno de R$ 10,5 milhões e alega que não tem condições financeiras de arcar com os custos. Nesse caso, a responsabilidade é automaticamente da Enel Ceará.

Em nota, a Enel afirmou que realiza o acompanhamento, monitoramento e fiscalização das contratadas, incluindo o cumprimento das obrigações trabalhistas. A empresa ressaltou que a contratação de terceirizadas é realizada por meio de processo licitatório robusto e “identificando qualquer descumprimento ou atrasos por conta das empresas terceirizadas, atua visando garantir a resolução das pendências”.

A companha de energia tem contrato até 2028 no Ceará.