A escalação do técnico Guto Ferreira gerou expectativa de um Ceará mais incisivo, rápido e imponente no setor ofensivo. Quem assustou primeiro, no entanto, foi o time paulista. Antes da primeira volta do ponteiro ser concluída, Paulo Baya fez o goleiro Bruno trabalhar em defesa a queima roupa.

O Ceará tinha mais a bola em seu poder, mas desperdiçou muitas chances com chutes de média distância. Por vezes, os jogadores demonstravam certa ansiedade e queriam resolver tudo com dribles despropositados. Dos sete arremates do Vovô no primeiro tempo, apenas 3 foram na direção certa.

Quando o segundo tempo deu recomeço ao jogo, foi a vez do Alvinegro de Porangabuçu chegar forte antes de completar um minuto. O novo reforço Chrystian Barletta marcou um daqueles gols para serem lembrados por muito tempo. O salto do goleiro foi meramente protocolar. Só embelezou a obra ainda mais. Um a zero.

O xodó da torcida Saulo Mineiro ampliou aos 18 minutos. Enredo perfeito, não fosse a fatídica e tradicionalmente demorada intervenção do VAR, que anulou o feito do “Coração Valente”.

Cinco minutos depois, a Macaca contou com o seu Chrystian. E,se o Ceará tinha a habilidade de Barletta, a Ponte tinha o oportunismo de Eliel Chrystian. Ele aproveitou a rebatida de Bruno Ferreira para o meio da área e não desperdiçou a chance para definir o placar do jogo.