A Comissão de Saúde da Câmara dos Deputados vai discutir, nesta terça-feira (4), o fornecimento gratuito de adrenalina autoinjetável pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A caneta para aplicação intramuscular com adrenalina pode ser usada pelo próprio paciente para evitar anafilaxias, reação alérgica grave e potencialmente fatal.

O deputado Geraldo Resende (PSDB-MS), que solicitou o debate, é autor do projeto de lei que inclui o medicamento na lista do SUS.

“A crise anafilática é uma das mais dramáticas condições clínicas de emergência, tanto pela imprevisibilidade de aparecimento quanto pelo potencial de gravidade de sua evolução”, destaca o parlamentar.

Ele destaca que a administração precoce da substância é crucial para prevenir a progressão para sintomas que representam risco de morte.

Como o produto não tem registro no Brasil, os interessados precisam enfrentar burocracias para importação, além de arcar com custos que ultrapassam R$ 1 mil.