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por Alessandro Fernandes - 17/04/2024 às 21:27
O ministro da Educação, Camilo Santana (PT), afirmou que a greve feita pelos professores e servidores técnico-administrativos (TAEs) nas universidades federais brasileiras são um “prejuízo para o Brasil e para os alunos”.
A declaração foi feita durante uma audiência no Senado Federal nesta terça-feira (16). Camilo disse ainda que chegou a se reunir com sindicatos das classes no ministério e pediu para que o estado de greve não fosse deflagrado.
“Não havia necessidade de fazer greve agora. Greve para mim é quando não há mais diálogo, quando acaba a negociação ou toda e qualquer possibilidade de melhorias. O Ministério da Educação e o governo estão abertos ao diálogo; está sentado à mesa com representantes dos professores e servidores”, destacou o ministro.
Camilo afirmou também que há um compromisso do governo em atender às demandas dos grevistas e que uma nova oferta deve ser feita nesta sexta-feira (19). “Reconhecemos a necessidade de melhorar os servidores técnico-administrativos”, comentou.
Das 69 universidades federais, 15 estão em greve e cinco em estado de greve. Outras 12 instituições decidiram não aderir ao movimento e 18 ainda farão assembleias.
De acordo com as categorias, os percentuais correspondem às perdas salariais desde o governo do ex-presidente Michel Temer, em 2016, até dezembro de 2023, acrescidas das projeções da inflação em 2022 e 2023.
O ministério criou um grupo de trabalho para tratar das reivindicações dos servidores e já se reuniu com o presidente Lula (PT). A proposta foi enviada para análise no Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos.
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