O padre Alexandre Paciolli, detido por importunação sexual, foi encaminhado para prisão domiciliar nesta quarta-feira (10). O homem foi detido no último dia 3 em Fortaleza. 

Ele estava preso preventivamente após um pedido do Ministério Público do Rio de Janeiro, que o denunciou por importunação sexual e estupro. 

A defesa de Paciolli já havia solicitado a prisão domiciliar alegando que o padre necessitava de repouso, cuidados de higiene e fisioterapia. O pedido aconteceu devido a uma cirurgia na coluna realizada no dia 20 de março. Com isso, a juíza Dalila Nacif Lopes acatou o pedido.

Na decisão, a magistrada afirmou que, apesar do acusado responder por um crime grave, “supostamente praticado abusando de fé alheia, o fato não tem capacidade de gerar sua prisão preventiva de forma automática”.

Com a prisão domiciliar, o padre precisa seguir cinco medidas cautelares: comparecimento mensal ao juízo de sua residência para justificar e comprovar o endereço; fica proibido de se ausentar da região onde vive sem autorização prévia; deve comparecer a todos os atos judiciais sem autorização prévia; deve também apresentar um relatório detalhado que ateste o estado de saúde. 

Caso descumpra alguma das medidas, pode novamente ser preso de forma preventiva.