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Para evitar paralisações, governo federal propõe reajuste em auxílios para servidores

por Vitória Barbosa - 11/04/2024 às 11:33

Os representantes do governo federal ofereceram uma proposta de reajuste de auxílios, como alimentação e creche, para os servidores públicos do Poder Executivo Federal. O objetivo é evitar as paralisações e greves do funcionalismo.

A proposta foi apresentada durante reunião da Mesa Nacional de Negociação Permanente (MNNP) entre integrantes do governo e de diferentes sindicatos e associações de servidores públicos do Poder Executivo Federal nessa quarta-feira (10), em Brasília.

A expectativa do governo é que as categorias de servidores respondam à proposta de negociação com aumento dos benefícios até o próximo dia 15 de abril, para ser editada uma portaria com os reajustes.

A proposta ainda inclui a abertura de 60 mesas setoriais de negociação com diferentes categorias se somariam a outras negociações específicas já em curso desde o ano passado. O governo federal recuou enquanto à cláusula que as negociações seriam finalizadas se houvesse paralisação.

A PROPOSTA
Os benefícios seriam pagos a partir de maio, com reajuste:
– Auxílio-alimentação: de R$ 658 para R$ 1 mil
– Auxílio-saúde: de R$ 144 para R$ 215 (por dependente)
– Auxílio-creche: de R$ 321 para R$ 484,90

O governo é pressionado por um reajuste salarial, no ano passado, a proposta apresentada foi de um aumento salarial de 9%, dividido em: 4,5% em 2025 e 4,5% em 2026. Nesta negociação, algumas categorias pedem reajuste de 30%, mas as negociações ocorreram por setor.

No entanto, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou, nesta quarta, que não haverá aumento salarial para os servidores públicos em 2024. “Orçamento está fechado”, disse Haddad ao ser questionado sobre o assunto após reunião da Junta de Execução Orçamentária (JEO).

A mobilização nacional dos professores das universidades e instituições federais terá uma semana decisiva a partir do próximo dia 15 de abril. Das 67 seções sindicais do Andes-SN, duas já estão em greve e outras 16 entram a partir da próxima semana. Há pelo menos outras três universidades que entrarão em greve ao longo do mês e 11 em estado de mobilização.

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