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Pesquisadores desenvolvem esponja intravaginal para tratar candidíase

por Vitória Barbosa - 09/01/2024 às 10:12

A solução se torna mais eficaz e confortável que cremes e supositórios intravaginais (Foto: Reprodução)

Um grupo de pesquisadores do Departamento de Química da Universidade Federal de São Carlos desenvolveu uma esponja biodegradável que libera antifúngicos para tratar a candidíase vulvovaginal, uma das infecções genitais femininas mais prevalentes que existem.

A condição, causada por fungos, provoca coceira, ardência, inchaço e corrimento vaginal branco e espesso.

“Então, na perspectiva de uma aplicação no canal vaginal essa esponja será capaz de interagir com o ambiente e com o fluido vaginal absorvendo esse líquido e favorecendo a liberação de antifúngicos presentes nessa esponja”, explicou a pesquisadora do Departamento de Química, Fiama Martins.

Composto utilizado

A esponja é composta por quitosana, um biopolímero natural, biodegradável e poroso que é capaz de absorver líquidos. Ao ser inserida no canal vaginal, o material consegue absorver o fluido e libera antifúngicos presentes na sua superfície. Dessa forma, a solução se torna mais eficaz e confortável que cremes e supositórios intravaginais.

“Os cremes normalmente, acabam descendo e são removidos pela própria força da gravidade. Com a esponja o medicamento permanece mais tempo no canal vaginal”, afirmou.

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