O Ceará registrou um aumento de casos de Covid-19 nas duas últimas semanas. De acordo com a Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), foram 226 casos da doença identificados, entre os dias 5 e 18 de novembro. Já entre os dias 22 de outubro e 4 de novembro, foram 116 ocorrências. O aumento pode estar relacionado à identificação de uma nova subvariante no estado.

De acordo com o secretário executivo de Vigilância em Saúde da Sesa, Antonio Lima Silva Neto (Tanta), trata-se da subvariante JG.3, descendente da EG.5 (Eris), a nova variante que já circula há mais de trinta dias em estados como São Paulo, Goiás e Rio de Janeiro.

“A nova variante começou a circular nos estados do Centro-Sul do Brasil e ainda não tinha sido identificada no Ceará mas, no último sequenciamento genômico, realizado no Laboratório Central de Saúde Pública do Ceará (Lacen), nós encontramos a JG.3, subvariante descendente da EG.5”, explicou.
O secretário executivo explica que a Organização Mundial da Saúde (OMS) já demonstrou que a variante Eris não está associada a quadros mais graves. “Contudo, isso não significa que não precisamos monitorar o vírus e reforçar a importância da vacinação para a sociedade”, alerta.

Ele reforçou a importância de medidas de prevenção e controle à doença, como vacinação e uso de máscaras em unidades de saúde em casos de sintomas gripais.

“A última vacina disponível está atualizada contra as novas variantes da Covid-19, incorporando sublinhagens da variante Ômicron, que é a predominante em todo o mundo. Quem tomar a vacina atualizada, ou seja, completar a quinta dose, estará produzindo alguns anticorpos importantes para combater as variantes que circulam nesse momento”, diz Tanta.

Atualmente, a é indicada a partir dos seis meses de vida para toda a população. O esquema vacinal varia conforme a faixa etária. O imunizante está disponível em unidades básicas de saúde. Para ter acesso, basta apresentar documento de identificação com foto.