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“O plano A sou eu, o plano B sou eu também e o plano C sou eu”, afirma Bolsonaro sobre eleições 2026

por Giovanni Scomparin - 08/12/2024 às 20:07

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) reafirmou ser o único representante da direita para as eleições de 2026, declarando-se “o plano A, B e C” para a disputa presidencial. A afirmação foi feita nesta sexta-feira (6), dois dias após o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), seu filho, se colocar como alternativa para uma eventual candidatura.

“Enquanto eu não morrer, física e politicamente, sou eu mesmo. O plano A sou eu, o plano B sou eu também e o plano C sou eu. A não ser depois da minha morte física ou política em definitivo que eu vou pensar em um possível nome”, afirmou.

Embora esteja inelegível até 2030 por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), não é a primeira vez que Bolsonaro se apresenta como a única figura viável da direita para vencer uma eleição presidencial.

O ex-presidente acumula três condenações na Justiça Eleitoral. Em junho de 2023, foi declarado inelegível por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação ao atacar, sem provas, as urnas eletrônicas e o sistema eleitoral em reunião com embaixadores.

Já em setembro do mesmo ano, foi condenado por abuso de poder, desta vez por usar o feriado de 7 de Setembro em 2022 para promover sua campanha.

A entrevista à Rádio Gaúcha aconteceu enquanto Bolsonaro figura como um dos alvos do relatório da Polícia Federal (PF) sobre uma tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.

O documento aponta que ele “planejou, atuou e teve o domínio de forma direta e efetiva” em ações de uma organização criminosa que teria elaborado estrategias para a tomada de poder, incluindo um suposto plano para matar o presidente Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes.

“Desconheço e não consigo imaginar que alguém teria feito um plano disso aí. Jamais passaria pelo meu crivo matar quem quer que seja”, afirmou. No entanto, ele admitiu que “foi conversado sobre possibilidades dentro das quatro linhas, e aí tinha tudo: sítio, defesa, GLO, interferência federal”.

Segundo ele, com a inviabilidade das ideias, “acabou, ninguém levou avante essa proposta”.

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