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Ceará tem 96 casos de febre oropouche confirmados, com maioria no Maciço de Baturité

por Mayra Magalhães - 07/08/2024 às 18:09

O Ceará registra, atualmente, 96 casos de febre do oropouche. Conforme o último boletim epidemiológico das arboviroses da Secretaria da Saúde do Estado do Ceará (Sesa), os casos foram detectados principalmente na região do Maciço do Baturité, sendo um “evento atípico”, já que a doença não é considerada endêmica na região.

Segundo a Sesa, os casos estão concentrados nas cidades de Pacoti (28), Mulungu (26), Aratuba (22), Redenção (17) e Palmácia (3). Não há óbitos pela doença no Ceará, nem registros de transmissão direta entre pessoas.

A febre do oropouche é uma doença viral transmitida pelo Culicoides paraensis, conhecido como maruim, polvinha ou mosquito-pólvora. Semelhante a outras arboviroses como dengue, zika e chikungunya, os sintomas incluem febre, dor de cabeça e dores musculares.

O tratamento da febre do oropouche é similar ao de outras viroses. Como não há tratamento com remédio ou vacina específica, os pacientes devem permanecer em repouso, com tratamento sintomático e acompanhamento médico.

Dos casos confirmados, 55 são do sexo masculino e as idades variam entre 14 e 79 anos. Entre os demais, três são gestantes, mas não houve registro de agravamento do quadro clínico.

De acordo com a Sesa, até o momento, todos os casos investigados apresentam local provável de infecção em zona rural. As áreas de maior risco incluem vales ou encostas baixas, locais que geram sombreamento e matéria orgânica, e locais com maior umidade.

A Sesa informou ainda que está realizando investigações para compreender melhor o cenário dessa doença no Estado. “Apesar dos casos confirmados, até o momento não há indicação de uma ameaça iminente à saúde pública”.

PREVENÇÃO

– Evitar contato com áreas de ocorrência e a exposição às picadas dos vetores.
– Usar roupas que cubram a maior parte do corpo e aplicar repelente nas áreas expostas da pele.
– Manter a limpeza de terrenos e locais de criação de animais.
– Recolher folhas e frutos que caem no solo.
– Usar telas de malha fina em portas e janelas.

(Foto: Flávio Carvalho/WMP Brasil/Fiocruz)

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